Controvérsias de um Mundo Vão

A morte pode trazer o vazio ou a esperança

Eu quero te ver esta noite
Envolta por um mar de rosas
Calar com agonia o açoite
Respirar o formol que soltas

Sua pele enegrecida miro
Com água salgada em minha face
Digo que é tão longo o suspiro
Que talvez nunca mais se acabe

O Céu se abre e a Terra se fecha
Controvérsias de um mundo vão
Ficam os tesouros, fios e mechas
Pra quem fica, a escuridão

Mas no sofrimento há brecha
Quando a Ele se estende a mão
E se a morte vem como flecha
Ele é vida e ressurreição

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Essa poesia remete ao meu pensamento não só sobre a morte, mas também à minha perspectiva de vida eterna. A morte sob o ponto de vista do mundo é o fim, enquanto eu a enxergo como o início, como o momento em que, finalmente, estaremos face a face com o nosso Criador.

Eu não consigo me imaginar vivendo sem acreditar em vida após a morte. Mais que isso: minha vida perderia totalmente o sentido. Ao crer que, quando meu coração parar de bater, eu vou para junto do Deus Amor que sirvo com toda a minha devoção, minha existência ganha um propósito: eu estou aqui de passagem e preciso levar as outras pessoas a conhecerem o amor que o Senhor tem por mim e por elas. É neste mundo que vivemos todas as fraquezas e limitações que nossos corpos trazem com ele e, ao vencermos isso, aproximamo-nos do Salvador.

Livros, dinheiro, casa, carro, computador, entre tantas mais coisas deste mundo não fazem parte do que virá. Ao morrer, tudo que foi feito nesse mundo, nele fica, nossa alma vai. Não há significado real em nada que não nos acrescente para o que está além da barreira entre vida e morte. O enriquecimento terreno não vai impedir nossos corpos de virarem pó.

É por isso que, ao crer em algo maior, há a orientação do amor. Sabendo que é amando que vou encontrar a felicidade e que esta só é plena na presença de Deus, é fundamental buscar a caridade como forma de vida. Desde atos pequenos até atitudes maiores fazem a diferença: se você não puder tornar a vida daqueles que estão próximos a você um pouco melhor, qual é a lógica da sua existência? Uma vida em que só você é o beneficiado? Não! Isso apodrece! O amor não tem fim.

Jesus morreu em uma cruz puramente por amor. Isso será lembrado por todas as gerações que nos sucederão da mesma forma que quase 2000 anos depois de sua morte, nós lembramos dele. Ora, já dizia São Francisco: “Ó Mestre, fazei que eu procure mais amar que ser amado, perdoar que ser perdoado, pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a Vida Eterna”. Sigamos essas palavras e a nossa morte não será fim, mas início. É tudo uma decisão nossa.

Post original aqui

Relógio Analógico de Bolso

O tempo é curioso

Barulho pendular
Movimento em círculo
Constante com meu mar
Com tudo tem um vínculo

Corre lentamente
Anda muito rápido
Pára de repente
Num momento sádico

Existe e não existe
Existência crítica
Numa constante otite
Existência límpida

Inútil importante
Fundamento básico
Por onde quer que ande
Pode-se ser ácido
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Essa poesia é uma das minhas favoritas entre as que eu escrevi. Fala basicamente sobre o tempo.

Relógio Analógico de Bolso, publicado originalmente no blog matriz em 29/06/2009, fala sobre a interação do tempo com o mundo e, consequentemente, com as pessoas. Nesses versos, fala-se do fato de que o tempo, por mais que seja apontado como culpado de várias coisas pelo ser humano, é inocente diante de nossas falhas e limitações.

É muito fácil culpar as horas, o andar do relógio e esquecer-se de meus próprios erros. É tão mais reconfortante dizer: não estudei para a prova porque não tive tempo; não fui naquela creche porque estava sem tempo; não ajudei minha mãe pois faltou-me tempo; não visitei minha vó no hospital já que não houve tempo.

Reflita: você realmente está sem tempo? Quantas horas têm o seu dia? O meu tem 24h.

Tempo, palavra que eu repeti tantas vezes, é uma mera questão de prioridade. Você faz opção pelo que considera mais importante. Simple assim.

Você tem dois programas para sexta à noite. Você vai escolher um. Talvez tente conciliar, mas nunca estará nos dois ao mesmo tempo, logo, irá priorizar o mais importante.

Em virtude de tudo isso, deixo essa pergunta no ar: quais são as suas prioridades?

Fênix

Renasci das cinzas

Vejo-me sozinho
Só, beijando o vão
Olhando este moinho
Eles voltarão

Eu sem esperança
Estou sem ter ação
Minha vista se cansa
Eles voltarão

Eu me contradigo
Dizendo-me “não”
Tenho um forte abrigo
Eles voltarão

Se esvaíram depressa
Assim haviam chegado
Não há algo que me impeça
De regar esse arado

Sei que eles vão voltar
Talvez nem tenham saído
Se necessito de ar
Eu que não busque o atrito

Esses meus doces sonhos
Que sonhei por você
Em ordem certa eu ponho
Tão leve degradê

Sinto muito por tudo
Ó, mi doce consciência
Pois há tempos que fujo
Não te peço que cresça

Vou me recuperando
De um duro e caro golpe
Um golpe tom soprano
Um golpe já sem morte

A Fênix é o modelo
Tu, coração, palpitas
E hoje eu quero vê-lo
A renascer das cinzas

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O fim de um namoro longo é um duro golpe para a maioria de pessoas e eu não sou diferente delas. Foi nesse contexto que eu escrevi essa poesia.

Primeira Estrofe

Nos dois primeiros versos, eu cito o fato de estar sozinho. Em seguida, eu cito o moinho como uma alusão ao ciclo da vida e cito que “eles” voltarâo. “Eles” refere-se aos momentos de felicidade.

Segunda Estrofe

Nos três primeiros versos, o foco está sobre a falta de esperança no que virá. A falta de vontade de agir e o não conseguir enxergar algo bom se aproximando são citados. Entretanto, o quarto verso contrasta com os outros três afirmando que “eles” voltarão.

Terceira Estrofe

Nessa estrofe, eu começo a mostrar a minha postura de negar ficar triste. Valendo-me do meu forte abrigo, que é uma menção à oração, eu posso superar a tristeza passageira do fim de um namoro. Finalizo lembrando que “eles” voltarão.

Quarta Estrofe

A quarta estrofe afirma que “eles” se foram depressa da mesma forma que haviam chegado. Em seguida, lembra que não há ninguém me impedindo de seguir em frente e que eu preciso levantar a cabeça para enxergar os outros ao meu redor.

Quinta Estrofe

Aqui surge um dos questionamentos mais importantes da poesia e ele não vem em forma de pergunta. “Talvez nem tenham saído” refere-se ao fato de que quem define se “eles” foram embora ou não sou eu. Os dois últimos versos remetem ao fato de que se eu quero felicidade, não devo me prender a coisas tristes.

Sexta Estrofe

Aqui eu menciono o meu pensamento se organizando e enxergando o namoro do início ao fim. Vendo tudo de bom e de ruim.

Sétima Estrofe

Aqui eu cito a recuperação e classifico o golpe como duro e caro, este por ter posto em xeque algumas das minhas amizades. Golpe tom soprano é uma referência ao fato de que ela cantava no coral Marista e era desse naipe: soprano. Um golpe já sem morte é referente ao fato de eu já não sentir dor vinda dele.

Oitava Estrofe

Finalmente, eu cito a fênix como o modelo de superação. Renascer das cinzas, que são as dificuldades enfrentadas, e recomeçar.

Enfim, a explicação estrofe a estrofe diz pouco sobre o que foi esse momento para mim. Foi algo irritantemente confuso, o que fez com que eu pensasse nisso por muito tempo e me recriminasse em diversas ocasiões.

Confesso que é um assunto que ainda mexe comigo no sentido de levantar dúvidas, mas não me afeta mais emocionalmente. Porém, foi difícil chegar a esse ponto.

A escolha dessa poesia para colocar aqui também foi curiosa. Até agora, eu escolhia as poesias que ia postar, mas, dessa vez, resolvi fazer um sorteio de uma forma pouco convencional: peguei uma carta de Yu-Gi-Oh! aleatória e escolheria a poesia do meu arquivo que começasse com a letra inicial da carta. Essa era a única poesia com a letra F.

Eu achei isso engraçado e acabei postando. Essa poesia também tem outra história curiosa!

Uma amiga minha estava passando por problemas e entrou no meu blog aleatoriamente, deparando-se com essa poesia. Ao lê-la do início ao fim, ela veio me falar sobre como a mensagem inserida de superação havia ajudado-a a superar as dificuldades que ela estava enfrentando.

A postagem original dela foi feita no mesmo dia em que eu criei o Lágrimas da Phoenix. Isso foi apenas uma coincidência engraçada (será?).

Post original, clique aqui.

Garota

Eu ri.

Amo uma pessoa
Faça sol
Ou uma garoa

Amo uma menina
Que me ama
E me encanta

Amo uma garota
Que é muito mais
Que uma bela face

Alice é o nome dela
Um nome espetacular
Alice, é um nome lindo
Pra sempre vou te amar

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Caramba! Essa eu desenterrei! Estava checando a pasta onde eu vou arquivando todas as minhas poesias e consegui encontrar uma que sequer foi postada no Ignis Divine!

Eu já falei antes aqui sobre o tanto que eu caio na gargalhada quando lembro desse namoro… Enfim, amei a subjetividade dessa poesia… Se viessem e me perguntassem o que era que essa pessoa era além de uma bela face, eu dificilmente saberia responder…

Fazer o quê? Foi um namoro no qual tudo deu errado, porém, eu lembro com muito carinho, pois aprendi muito. Eu acabo rindo muito por causa das várias situações engraçadas e por causa do próprio fato de que eu não enxergava muitas coisas claramente, mas não posso negar que eu cresci depois de tudo que se passou.

Eu tinha apenas 15 anos e o tempo me ensinou bastante. Fazem 4 anos desde que nós terminamos. Tempo mais do que suficiente para aprender um pouco mais…

Não acho que eu preciso explicar muita coisa sobre essa poesia, afinal, ela é bem simples. Uma poesia de amor bem comum… Acho que minha técnica evoluiu de lá para cá xP~

Saudades

Além do horizonte está você

Meu coração bate forte
Eu fico aqui a suspirar
Se se aproxima da morte
Então só posso chorar

O meu pensamento está
Cercado pelo nevoeiro
Cada gota do meu mar
Tenta enxugar o meu anseio

No horizonte está perdido
Meu triste e sereno olhar
Eu, ligeiramente aflito,
Espero você voltar

Sinto muita falta
Deste seu calor
De tudo que exalta
Nosso lindo amor

Como se milênios
Tivessem passado
É cada segundo
Sem estar ao seu lado

Meus braços esperam pelo seu abraço
Meus lábios esperam pelo seu beijo
Mas o nosso fortalecido laço
Encontrará nas almas o seu berço

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No post original, eu fui sucinto ao dizer que saudades são uma demonstração de amor.

Essa poesia foi escrita ainda durante o meu namoro com a Nathália, tendo sido publicada no dia 17/07/2008, ou seja, ela já tem um tempinho de vida =P~

De fato, de lá para cá, eu terminei com ela e muitas outras coisas ocorreram em minha vida e, curiosamente, apesar de saudade ser saudade, eu não consigo mais ver nessa poesia a expressão da saudade que eu sinto nesse momento por outra pessoa, a Tereza… (morrendo de saudades ><“)

Não sei explicar direito o motivo, mas eu tenho uma teoria. A saudade é um sentimento particularizado.

Não se sente saudades de uma pessoa da mesma forma que se sente de outra. Isso é o mais longe que minha mente consegue chegar =P~

Confesso não sentir total segurança nessa conclusão, mas o importante é que sentir saudades, na minha opinião, é, inexplicavelmente, bom e saudável. É um ingrediente que não pode faltar! =]

Teu Altar

Não dá pra viver longe de Ti!

Senhor, Tu me seguistes lá na tempestade
Impedistes que cada raio me atingisses
Tu me tirastes do escuro com a Tua verdade
E um novo horizonte permite que eu aviste

Senhor misericordioso, Tu me elevastes
Estou agora aprendendo essa arte de amar
Ó, Senhor de bondade, Tu me conquistastes
Já não consigo viver longe do Teu altar

Senhor, na praia, em meio àquela ventania
Tu me levastes no colo para eu não cair
Tu me ensinastes o sentido da euforia
Senhor, no mundo, nada se compara a ti

Senhor, apesar de eu ser tão pequeno
Apesar de eu ser assim, pecador
Tu me olhastes nos olhos desde cedo
Senhor, me ensinastes o que é o amor

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Mais uma vez estou publicando uma poesia que virou música! De fato, eu tive a oportunidade de apresentá-la no XXIV Feme (Festival de Música da Escalada) e foi uma experiência muito agradável, apesar de a qualidade da música em si ser bem duvidosa! *risos*

No post original, eu comentei sobre o fato de que não somos dignos do amor do Pai, mas que, ao conhecermos esse sentimento tão grandioso, não conseguimos mais nos afastarmos dele! Mantenho minhas palavras com louvor! Só Ele nos ama com amor eterno, verdadeiramente eterno, afinal, só Ele é eterno.

Quando se busca verdadeiramente a Deus, percebe-se que quanto mais próximo d’Ele, melhor! Assim, o distanciamento fica mais difícil, pois descobrimos que a verdadeira felicidade não se encontra nos caminhos tortuosos, mas perto do Senhor!

Que neste natal, todos nós possamos aprender a buscar sem cessar o amor do Pai no nascimento do Filho! Feliz natal a todos! ;]

O Menino Que Não Chora

Olhar sempre para a frente para não tropeçar

Lágrimas, lágrimas
Lástimas, lástimas
Páginas, páginas
Do livro que escrevi

Máquina fria
Sem choro morria
Poeta não dizia
O que sofri

É o céu, é o mar
É a gota a dispersar
É o poeta a pensar
Quando eu morri?

Cega tristeza
Indelicadeza
Tanta frieza
Eu já vivi

A poesia curta
Assim, enxuta
Sonora e muda
Foi o que eu vi…

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Não dá pra dizer que essa poesia não representa coisa alguma… Escrita no dia 27 de novembro de 2007, ela fala sobre um momento muito complicado da minha vida.

Originalmente postada no mesmo dia no Ignis Divine, o texto trazia consigo a afirmação que quem me conhece já ouviu a frase “eu me esqueci de como se chora”. Mas Deus me concedeu a graça de superar isso!

Eu chorei aos treze anos e só voltei a derramar uma lágrima aos dezessete. Depois eu tornei a chorar uma vez aos dezoito. É verdade que nunca voltei a ser a criança chorona que eu era antes que tudo acontecesse… O menino que chorava por tudo sumiu de dentro de mim, mas ao derramar lágrimas, eu me desfiz de um dos maiores pesos que eu carregava em minhas costas!

Essa poesia ainda é forte para mim porque demonstra uma das maiores marcas que eu já carreguei… Muitos poderiam até dizer que há outras coisas maiores das quais eu poderia me lembrar, mas isso simboliza todo um momento complicado em minha vida e, ao chorar, foi como se, mais uma vez, eu tivesse superado aquilo!

Obrigado por lerem e desculpem a demora para postar alguma coisa =]~

Comentem ;D

Alice

Hoje eu me lembro disso tudo sorrindo, mas admito que foi muito duro na época...

Hoje eu me lembro disso tudo sorrindo, mas admito que foi muito duro na época...

Seus cabelos
São feitos de ouro
Seus olhos
São um tesouro

O seu jeito
Maravilhoso
Tudo em você
É harmônico

Sua delicadeza
Sutileza
À realeza
Você é perfeita

Seu abraço
Tão apertado
É gostoso
Como o amor

Você é um anjo
Na minha vida
Trouxe a tona
Nossa harmonia

Tudo entre nós é tão lindo
O mundo é agora perfeito
A nossa felicidade
Não é só uma questão de tempo
Pois já é real

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hauahuahuahuahauhuaauhauhauahuahuahuahuauahu XD~

Deculpem a gargalhada logo após um poema de amor, mas eu não resisto! Essa poesia data dos meus quinze anos, como a anterior, e se trata da minha ex-namorada Alice. Ao ler essa poesia, eu me impressiona com o tanto que uma frase pode ser descaracterizada pelo tempo. Além disso, esses versos comprovam o que todos nós sabemos: o amor caiu de cara no chão, quebrou os óculos e estes furaram os olhos do pobre amor. Só isso pra explicar!

Dizer que tudo em nós era harmônico chega a ser uma piada de mau gosto. Meu relacionamento com a Alice era composto basicamente por duas coisas, brigas e beijos: quando não era um, era o outro. Não fomos feitos para ficar juntos de forma alguma, tanto é que acabamos terminando em apenas quatro meses.

Hoje em dia, eu e ela não nos falamos muito, acredito que pelo fato de termos pouquíssimo em comum, mas não guardamos ressentimentos. Entretanto, devo dizer que fiquei muito magoado quando ela terminou comigo, já que o fez por MSN Messenger: caros leitores, eu me senti, pra não dizer coisa pior, ridículo!

A sensação de ser dispensado em tais circunstâncias é horrível… Eu me senti como se eu fosse tão pequeno que não era digno nem de uma ligação, um telefonema! Foi muito complicado… Mesmo assim, ela afirmou tempos depois que não agiria daquela forma mais uma vez, então valeu o aprendizado para nós dois, não é?

Por pior que tenha sido, eu vejo algo de bom em ter sido assim: “quem bate esquece, mas quem apanha lembra eternamente”, ou seja, eu aprendi dessa forma a respeitar a individualidade e integridade dos sentimentos alheios, eu percebi que, quando não tratamos os outros com carinho, eles sentem falta e, inclusive, podem se magoar, eu aprendi que, por mais que não gostemos de alguém, devemos ter a maior delicadeza possível com os sentimentos dessa pessoa, pois o contrário, dependendo do contexto, pode deixar marcas…

Carinho com o próximo e respeito com todos: essa é a mensagem que eu deixo no ar hoje ^^

Olhar Pro Sol

Brilha no horizonte

Brilha no horizonte

Quero olhar o sol
Quero vê-lo nascer
Como no ciclo de um girassol
Quero vê-lo se erguer

Quero olhar pra Lua
Que atravessa tantas fases
Mostra que a vida continua
Então olhe pra frente

E tenha fé
Vai dar certo
Você se erguerá
E cantará

Queira olhar pro Sol
E viver cada momento
Nada de viver
Em descontentamento

Queira viver a Lua
Porque a vida continua
E depois de sofrer
Você só irá crescer

Vamos comtemplar o céu
Iremos nos alegrar
Horas seguidas a tocar
Muitas canções cantar

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Primeira poesia do blog ^^

O objetivo desse blog é publicar minhas poesias antigas e contar um pouco sobre o contexto em que foram criadas =]

Comecei com uma bem forte…

Eu fiz essa poesia quando eu tinha 15 anos. Na época, um amigo meu estava em um estado muito delicado e eu fiz essa música (sim, era uma música, apesar de eu ter perdido a cifra e não lembrar os acordes) pra ele de presente. Nós fazíamos parte de uma banda, que infelizmente não foi pra frente, e eu namorava com uma menina chamada Alice, que me foi apresentada por ele.

Ele acabou se recuperando, mas eu não acompanhei todo o processo. Quando eu terminei meu namoro, eu acabei me afastando gradativamente desse amigo. Creio que foi uma atitude imatura, mas eu não tinha muito discernimento naquele tempo e, por consequência, eu acabei muito distante daquele amigo.

Meu conselho é que ninguém repita a minha atitude! Se um amigo precisar, apoie-o até o fim, sem se preocupar com o que aquilo fará contigo.

Um sorriso vale mais que mil prantos.